Letícia segurava o vestido de noiva contra o peito, os olhos perdidos e o coração em pedaços. A igreja estava cheia, decorada com carinho, cheia de convidados sorrindo, celulares em punho. Mas o noivo nunca apareceu. Pedro, o único homem que ela havia amado, a deixou sozinha no altar.
Tinha apenas 22 anos e uma história de vida marcada pela luta. Órfã de mãe desde cedo, criada por uma madrasta amarga que fazia questão de lembrá-la diariamente de que ela era um peso. Letícia cresceu vendendo doces na feira, com dignidade e uma doçura que nem a dureza do mundo conseguiu apagar. E foi esse brilho silencioso que, por acaso, chamou a atenção de um homem que jamais acreditava amar de novo.
Miguel Ferraz, empresário milionário, viúvo, frio e distante, estava na igreja por engano — acompanhando uma amiga. Mas ao ver aquela jovem sozinha, traída diante de todos, ele sentiu algo inexplicável. Não era pena. Era admiração. Havia algo em Letícia que o tocou fundo, como há muito ninguém conseguia.
Dois dias depois, Letícia estava de volta à realidade. Precisava trabalhar, pagar contas, ignorar os olhares de piedade. A madrasta, cruel como sempre, chamava-a de vergonha pública. Foi assim que ela aceitou um trabalho temporário como babá num hotel de luxo… sem saber que o dono era o mesmo homem que a viu no altar: Miguel Ferraz.
O reencontro aconteceu num elevador.
— Você é a noiva abandonada? — ele perguntou, direto.
Letícia abaixou os olhos. Respirou fundo.
— Sou, sim.
— Por que ainda está sorrindo?
— Porque preciso continuar vivendo. E ele não vale minhas lágrimas.
A resposta desarmou Miguel. Aquela mulher que tinha tudo para estar destruída ainda conseguia sorrir com dignidade. Curioso, passou a observá-la discretamente. Viu como tratava uma criança especial com doçura. Como recusava gorjetas arrogantes. Como cantava baixinho para ninar. Não era fingimento. Era ela.
Dias depois, ele se aproximou com uma proposta inesperada:
— Preciso de uma acompanhante para um evento social. Só por uma noite. Você será paga. Quero que pareça minha esposa.
Letícia ficou em choque. Era uma proposta estranha, quase surreal. Mas algo nela dizia que Miguel não estava mentindo. Não havia segundas intenções. E aceitou.
Na noite do evento, Letícia usava um vestido vermelho feito sob medida. Simples, mas encantador. Quando desceu as escadas, Miguel ficou em silêncio. Pela primeira vez, o homem frio sentiu o coração bater diferente.
Durante o jantar, Letícia encantou a todos. Seu sorriso era genuíno. Sua delicadeza, natural. Miguel não conseguia desviar o olhar. Na volta, no carro, ele quebrou o silêncio:
— Você me faz esquecer que o amor me destruiu.
Letícia virou o rosto com suavidade.
— E você me faz lembrar que nem todos os homens fogem do altar.
Houve quase um beijo. Mas Miguel recuou.
— Boa noite, Letícia.
— Boa noite, senhor Ferraz.
Nos dias seguintes, Miguel não conseguiu se afastar. Ofereceu a ela um emprego fixo, pediu ajuda com sua enteada. Queria Letícia por perto, mesmo sem admitir. Ela aceitou, mas escondia um segredo: ainda era virgem. Nunca havia se entregado a ninguém além dos sentimentos que guardava.
Miguel também escondia suas dores. A esposa o havia traído, fugido com outro homem — e morrido na estrada. Desde então, ele odiava tudo que lembrava o amor. Até conhecer Letícia.
Antes de uma viagem de negócios, deixou uma carta com ela. “Se algo me acontecer, você herdará tudo. Porque você é a única verdade que conheci desde que o amor morreu.”
Letícia chorou ao ler. Não era só admiração, era carinho verdadeiro. Mas, durante sua ausência, algo inesperado aconteceu: Letícia passou mal e foi ao hospital. Estava grávida. De Pedro.
Quando Miguel voltou, ela foi direta:
— O filho não é seu. É de Pedro. Foi antes do casamento.
Miguel ouviu em silêncio. Foi embora. Dois dias depois, sem dar sinal.
Letícia fez as malas. Iria embora. Sentia-se envergonhada, indigna, como se seu passado anulasse qualquer chance de ser feliz. Mas então Miguel voltou.
Entrou com os olhos marejados, a respiração pesada, e se ajoelhou diante dela.
— Você não vai embora. E o bebê… não importa. Eu amo você. Quero esse filho como se fosse meu. Quero ser o lar que você nunca teve.
Letícia chorou como nunca. Miguel a abraçou com ternura. Era amor. Simples, forte e inesperado.
Dois anos depois, Letícia caminhava pelos jardins da mansão com um bebê no colo e outro na barriga. Miguel, de terno claro, lia um livro sob a sombra. Ao vê-la, sorriu com doçura.
— Ainda me ama? — ela perguntou, rindo.
— Agora, mais do que nunca — ele respondeu, com os olhos brilhando.
A menina abandonada no altar agora era a esposa amada do homem mais poderoso da cidade. Porque, às vezes, o amor nasce exatamente de onde mais dói — e floresce quando menos se espera.
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