A internet foi à loucura nesta sexta-feira, 4 de julho. O nome de Bruna Biancardi tomou conta das redes sociais, mas não por conta de um novo projeto ou ensaio de moda — desta vez, o motivo foi bem mais delicado. A influenciadora apareceu sorridente na festa de um ano de Helena, filha de Neymar com Amanda Kimberly, mulher com quem o jogador se envolveu durante o término com Bruna… enquanto ela estava grávida de Mavie.

O evento, realizado em uma chácara em Jundiaí, interior de São Paulo, foi íntimo, apenas com familiares e pessoas próximas. Entre eles estavam Nadine Gonçalves, mãe de Neymar, Rafaella Santos, irmã do craque, e Bruna — cuja presença dividiu a opinião pública de maneira avassaladora.

Nas imagens que começaram a circular, ela aparece tranquila, sorrindo, interagindo com a família do jogador, sem qualquer sinal de tensão visível. E foi exatamente isso que incomodou uma parcela enorme da web. Para muitos, o gesto foi interpretado como um sinal de “submissão emocional”. Afinal, para essas pessoas, estar ali, comemorando o aniversário da filha do caso extraconjugal de Neymar, era o cúmulo da humilhação.

“Ela na festa da filha da amante enquanto foi traída grávida? Amor próprio passou longe”, escreveu um internauta revoltado no X (antigo Twitter). Outros foram mais irônicos: “Ela só está nessa vida por causa do luxo, até pobre se valoriza mais”, disparou outro comentário que viralizou.

A repercussão foi tamanha que Bruna virou um dos assuntos mais comentados da rede social. Surgiram piadas, comparações e até teorias conspiratórias sobre sua motivação para estar ali. Comentários como “Essa (Amanda) ganhou na Mega-Sena sem jogar” e “Fiquei com dó da Bruna” se espalharam como pólvora.

Mas nem só de críticas se compôs o debate. Muitas pessoas tentaram olhar o episódio por outra perspectiva. Para esse grupo, Bruna demonstrou maturidade e altruísmo ao priorizar a convivência pacífica em nome das crianças envolvidas. “A criança merece ter fotos com os dois pais. São adultos, e precisam agir como tal”, escreveu uma seguidora mais ponderada.

Uma imagem específica reacendeu ainda mais as feridas: Neymar posando ao lado de Amanda Kimberly, com a pequena Helena no colo e um sorriso estampado no rosto. A foto foi publicada por portais como Léo Dias e rapidamente viralizou. Foi o estopim para que antigas questões mal resolvidas viessem à tona — traições, reconciliações, términos e toda a exposição que acompanha a vida pessoal do craque.

Para muitos, Bruna virou o espelho de situações que ainda são comuns na vida de milhares de mulheres: a tentativa de manter a aparência de paz, de aceitar o inaceitável em nome da família ou da estabilidade emocional dos filhos. “Só quem vive sabe o peso de sorrir em um momento desses”, desabafou uma fã nas redes.

Há também quem diga que ela fez isso por estratégia, para evitar novos conflitos ou até para manter uma boa relação com a família de Neymar. Seja qual for o motivo, o fato é que Bruna mais uma vez esteve no centro de uma enxurrada de julgamentos.

Desde que seu nome foi ligado ao do jogador, a influenciadora tem vivido sob os holofotes — e sob uma lupa cruel. Cada gesto, cada ausência e cada presença são analisados, interpretados e muitas vezes distorcidos por uma audiência sempre pronta a opinar.

Diante desse cenário, uma pergunta fica no ar: até que ponto vale se anular para manter a imagem de uma família unida? É possível preservar a própria dignidade ao mesmo tempo em que se tenta oferecer estabilidade emocional para os filhos? Ou tudo isso não passa de uma fachada bonita para fotos?

A resposta não é simples. E talvez nunca seja. O que se pode afirmar com certeza é que a internet continua dividida. De um lado, aplausos para a maturidade. Do outro, críticas por uma suposta falta de amor próprio. No meio, uma mulher tentando sobreviver à tempestade midiática que acompanha qualquer passo dado ao lado de um dos nomes mais comentados do país.

Bruna Biancardi pode ter sido julgada por muitos, mas também despertou reflexões importantes sobre relacionamentos, perdão, imagem pública e o limite entre o amor e a anulação pessoal. Em tempos onde tudo vira manchete, talvez sua postura diga mais sobre resiliência do que sobre submissão.