Nem tudo o que parece lindo nas redes sociais é leve por trás das câmeras. A influenciadora Amanda Kimberly, conhecida por compartilhar momentos doces e familiares com seus seguidores, veio a público visivelmente abalada para anunciar uma das decisões mais difíceis de sua vida: parar de mostrar a filha, a pequena Helena, na internet.

Helena ainda nem completou seu primeiro ano de vida, mas já foi alvo de um tipo de violência que nenhum ser humano — muito menos uma criança — deveria enfrentar: o ódio gratuito da internet. Comentários cruéis, montagens perturbadoras e ataques direcionados à inocência de um bebê levaram Amanda ao limite da dor.

Com a voz embargada e lágrimas nos olhos, ela desabafou em entrevista:
“É cansativo. É cruel. Passa de todos os limites. Eu decidi preservar a imagem da Helena por um tempo. Não vou mais postar fotos ou vídeos dela. É por amor. Amor de mãe.”

Segundo Amanda, os ataques ultrapassaram o que poderia ser considerado apenas “comentário maldoso”. Ela revelou que recebeu montagens aterrorizantes com o rostinho da filha, feitas por pessoas que ela classificou como “criminosos digitais”. O caso já está nas mãos de seu time jurídico, mas o sentimento de impotência permanece.

“É revoltante pensar que, mesmo em pleno século XXI, ainda exista esse tipo de maldade tão gratuita. Minha filha não merece isso. Nenhuma criança merece.”

Helena é fruto de seu relacionamento com o jogador Neymar Jr., que também é pai de outros três filhos: Davi Lucca, com Carol Dantas, e as gêmeas Mavie e Mel, do casamento com Bruna Biancia. A exposição pública da vida de Neymar sempre foi intensa, e isso parece ter refletido também sobre a vida da filha mais nova.

A decisão de Amanda de se afastar das redes em relação à filha reacende uma discussão urgente: até onde vai a crueldade no ambiente digital? E, mais importante, por que seguimos normalizando esse tipo de comportamento?

Nos bastidores de likes e curtidas, mães como Amanda vivem o medo real de expor os filhos a um mundo que nem sempre está disposto a acolher — muito menos proteger.
Amanda, que sempre compartilhou a maternidade com afeto, alegria e autenticidade, agora se vê obrigada a mudar de postura não por escolha, mas por sobrevivência emocional.

Ela encerrou seu desabafo com uma promessa firme: “Tudo o que eu fizer será para proteger a minha filha. O amor de mãe é maior do que qualquer rede social.”

O caso de Amanda Kimberly não é isolado. Infelizmente, há uma tendência crescente de ataques covardes a crianças públicas — muitas vezes anônimas — por parte de perfis fakes, trolls e usuários que se escondem atrás da tela para disseminar ódio.

É preciso refletir. É preciso agir. Enquanto não houver punições eficazes para crimes digitais, mães continuarão sendo forçadas a escolher entre a liberdade de compartilhar seus filhos e a obrigação de protegê-los do invisível que machuca.

Hoje, Amanda se cala nas redes, mas sua dor ecoa alto. E a pergunta que fica é: até quando crianças inocentes vão pagar o preço da crueldade alheia?