Separado de Virgínia, Zé Felipe não participa de aniversário da filha e vai  passar um tempo com os pais

 

Ninguém imaginava que aquela terça-feira começaria com um susto que abalaria uma das famílias mais conhecidas da internet brasileira. Eram pouco mais de 8h da manhã quando uma funcionária da mansão de Virgínia Fonseca, influenciadora com milhões de seguidores, notou algo estranho: a porta dos fundos estava entreaberta. No chão, pegadas pequenas denunciavam — Maria Alice, de apenas 4 anos, não estava mais no quarto.

Em instantes, o clima dentro da casa virou caos. Uma babá correu gritando que a menina havia desaparecido. Virgínia, visivelmente abalada pelo fim recente do casamento com Zé Felipe e ainda reclusa das redes sociais, entrou em pânico.

Minutos depois, um carro branco parou em frente à residência. Dele desceu Zé Felipe acompanhado por um oficial de justiça. Sem hesitar, o cantor apertou o interfone e disse com voz firme: “Eu vim buscar minha filha”. Era o início de uma reviravolta que ninguém esperava — nem mesmo os envolvidos.

O episódio ganhou contornos dramáticos rapidamente. Enquanto funcionários vasculhavam a casa em busca da menina, uma gravação feita por uma vizinha mostrando Zé Felipe na porta com o oficial começou a circular nos grupos de WhatsApp de Goiânia. Em poucos minutos, os boatos se espalharam: Maria Alice havia fugido.

Mas por que uma criança de quatro anos sairia sozinha de casa? E por que justo naquele dia Zé apareceu com um documento judicial nas mãos?

Os sinais estavam lá. Quem convivia com Virgínia nos últimos dias já havia notado mudanças no comportamento da menina. Conhecida por sua alegria e espontaneidade nos vídeos com a mãe, Maria Alice estava mais quieta, introspectiva, quase ausente. Segundo uma ex-funcionária, ela evitava a câmera e virava o rosto sempre que era chamada para aparecer nos stories.

“Ela sentiu a separação”, contou a mulher, que revelou ainda frases preocupantes escritas com o dedo no espelho do banheiro: “Quero paz” e “Não briga hoje”.

A avó paterna, Poliana Rocha, foi a primeira a perceber a gravidade da situação. Em um áudio não divulgado, ela teria expressado preocupação com o bem-estar emocional da neta. Isso motivou Zé Felipe a entrar com um pedido judicial de visitação emergencial, alegando instabilidade emocional da mãe.

Na manhã da fuga, a casa estava silenciosa. Virgínia havia ido dormir tarde, após uma longa reunião com seus advogados. As babás, exaustas, não perceberam quando Maria Alice, com uma mochilinha rosa nas costas, caminhou até o portão lateral. Uma câmera de segurança registrou a cena: a menina saiu sozinha pela rua interna do condomínio.

 

MARIA ALICE FOGE DA CASA DE VIRGÍNIA — E ZÉ FELIPE APARECE NA PORTA COM  OFICIAL DE JUSTIÇA! - YouTube

 

A correria começou logo depois. Quando a ausência foi notada, os gritos ecoaram pela casa. Virgínia desceu correndo, descalça, aos prantos. A funcionária confirmou: “Ela saiu. A Maria saiu.”

Como em uma cena de novela, o carro de Zé Felipe chegou nesse exato momento. Ele não sabia do desaparecimento. Estava ali apenas para cumprir a ordem judicial. Quando soube, ficou pálido e começou a correr pelas ruas do condomínio, gritando: “Maria!”

Foi um vizinho quem ligou para a portaria: “Tem uma menininha sentada na calçada com uma mochilinha. Ela disse que quer ver o pai.” Era ela.

Maria Alice estava serena. Quando o segurança se aproximou, ela sussurrou: “Eu quero o papai.” Zé Felipe chegou pouco depois e, ao vê-la, a pegou no colo. Virgínia também se aproximou, mas a menina virou o rosto.

A frase que disse ali cortou corações: “Minha mãe briga. E eu não gosto mais da casa.”

O oficial de justiça, que registrou o relato da criança, considerou o depoimento no pedido de alteração provisória da guarda. Zé Felipe retornou à casa duas horas depois com um novo documento. Pela primeira vez, havia um registro formal de que Maria Alice expressara vontade clara de ficar com o pai.

Virgínia teve uma crise de choro e se trancou no quarto. A influenciadora que sempre apareceu forte nas redes, dessa vez, silenciou.

No meio da crise, Poliana Rocha publicou um story com a frase: “Não se brinca com o emocional de uma criança.” Foi interpretado como uma crítica direta à ex-nora. A internet explodiu. Famosos se posicionaram. Perfis de maternidade e influenciadores começaram a debater a exposição de crianças nas redes sociais.

A situação saiu do controle. Os advogados de Zé Felipe pediram uma avaliação psicológica do ambiente onde Maria Alice e Maria Flor viviam. Virgínia apagou fotos da família e ficou mais de 36 horas em silêncio.

Quando voltou, foi com um vídeo postado acidentalmente. Um choro abafado e uma voz dizia: “Eles querem me tirar tudo.”

Foi o suficiente para reacender o debate. Zé, por sua vez, permaneceu em silêncio absoluto. Nos bastidores, soube-se que Leonardo, pai de Zé Felipe, foi envolvido na disputa. Ele teria pedido o fim do uso da imagem das crianças em campanhas enquanto a guarda não estivesse definida.

A reação de Virgínia veio dias depois. Sozinha, ela saiu de casa e foi até uma igreja. Fez uma oração silenciosa e postou: “A paz começa no coração.”

Zé apareceu com a filha no colo em um vídeo breve e agradeceu o carinho dos seguidores.

 

 

A história, marcada por reviravoltas, virou mais que um drama familiar. Tornou-se um alerta: o emocional de uma criança é frágil, precioso e deve vir sempre em primeiro lugar.

Enquanto a justiça segue com os processos, uma nova palavra entrou em cena: reconciliação. Para Maria Alice, que um dia saiu em silêncio com uma mochilinha nas costas em busca do pai, o futuro agora promete algo mais importante que curtidas ou contratos: paz.