O que começou como uma parceria promissora entre o amor e os negócios pode estar se transformando em um dos maiores escândalos de bastidores do entretenimento brasileiro. Virgínia Fonseca, com mais de 53 milhões de seguidores e uma das influenciadoras mais poderosas do país, se recusou publicamente a dividir os lucros da marca de cosméticos WiPink com seu marido, o cantor Zé Felipe. O que parecia apenas uma desavença comercial ganhou proporções dramáticas, com ameaças de exposição de contratos, valores ocultos e até acusações de cláusulas não consentidas.

O rompimento financeiro do casal veio à tona em 15 de julho, quando Virgínia publicou nos stories que não aceitaria mais repassar parte dos lucros da WiPink ao marido. Segundo ela, todo o investimento da linha — desde pesquisa, desenvolvimento e marketing — foi feito com dinheiro do próprio bolso. A reação nas redes sociais foi imediata. Milhares de fãs se dividiram entre apoiar a influenciadora e criticar sua postura.

Do outro lado, Zé Felipe, consolidado na música com hits como “Vacilão”, sugeriu que poderia revelar bastidores desconhecidos do público, inclusive contratos com cláusulas que teriam sido assinadas sem o conhecimento total de Virgínia. Em entrevista recente, ele afirmou: “Minhas músicas são para animar, não para embalar drama. Mas se for preciso esclarecer, eu falo.”

O casal começou sua trajetória amorosa em 2020 e se casou em 2021, poucos meses antes de lançar a marca WiPink. Combinando o poder de influência de Virgínia com os contatos e estrutura empresarial de Zé, o negócio rapidamente decolou, faturando R$10 milhões no primeiro mês e alcançando impressionantes R$325 milhões em 2023. Tudo ia bem — até que as negociações começaram a esbarrar em cláusulas mal esclarecidas.

Em março de 2025, uma avalanche de reclamações envolvendo a base Dermomac da marca Wiink (uma linha da WiPink) — com mais de 70 mil críticas no Reclame Aqui — acendeu alertas sobre problemas de transparência. Internautas começaram a levantar suspeitas sobre a forma como os lucros estavam sendo geridos. Pouco tempo depois, veio a recusa de divisão por parte de Virgínia, e o embate tomou forma pública.

Os documentos vazados mais recentemente mostram que, originalmente, o casal teria acordado uma divisão de lucros 50/50. No entanto, anexos do contrato incluíam bônus escalonados para metas de venda e até uma taxa de performance artística de 5% destinada a Zé Felipe — cláusula que, segundo Virgínia, jamais foi apresentada com clareza.

O episódio ganhou ainda mais drama quando, no dia da aguardada live de esclarecimento de Virgínia, um bug técnico causou repetição do áudio de Zé Felipe ao fundo por 30 segundos, gerando teorias de sabotagem. A cena foi assistida por mais de 210 mil pessoas ao vivo, quebrando recorde da influenciadora e acendendo novas discussões sobre o clima tenso nos bastidores.

Figuras conhecidas tomaram partido. Anitta saiu em defesa de Virgínia, dizendo que “quem banca 100%, merece 100%”. Já Rodolffo, da dupla com Israel, defendeu Zé, alegando que sua estrutura também fez a marca crescer. Marina Ruy Barbosa, madrinha da filha do casal, preferiu o silêncio público, mas deixou claro em bastidores: “Parceria é feita de confiança.”

O impasse comercial virou uma guerra de narrativas. De um lado, Virgínia contratou um dos maiores escritórios jurídicos do país para revisar todos os contratos. Do outro, Zé Felipe publicou um desabafo nas redes dizendo querer resolver tudo em comum acordo — mas assessores do cantor revelaram à revista Quem que o contrato foi consensual desde o início.

Enquanto a crise cresce, patrocinadores começam a reagir. Grandes redes, como a Riachuelo, pausaram campanhas com a WiPink aguardando os próximos desdobramentos. Consultores de imagem estimam que o valor de mercado da empresa, avaliada em R$800 milhões, pode cair até 15% se o litígio continuar em público. Ao mesmo tempo, marcas menores aproveitam o momento para captar o público insatisfeito e atrair novas parcerias com influenciadores menos controversos.

No exterior, a história já ganhou manchetes. Sites no México, Espanha, Portugal e Estados Unidos repercutem o conflito e alertam outras marcas para os riscos de atrelar produtos à imagem de casais famosos. Em grupos de fãs e fóruns, memes circulam chamando Zé de “rei da porcentagem” e Virgínia de “imperatriz do faturamento”.

Agora, com a audiência global voltada para o drama real de Virgínia e Zé Felipe, a pergunta que todos fazem é: o amor vai sobreviver aos contratos? Ou o casal símbolo da influência digital brasileira está prestes a virar mais uma história de sucesso que desmoronou diante das cifras?

Nos próximos capítulos — porque sim, essa história ainda vai render — teremos as repercussões internacionais, os bastidores de patrocinadores e as consequências econômicas desse embate. Prepare-se, porque a novela ainda está longe do fim.